Postagens populares
-
e como o nome do post já diz, um layout esboçado, pré-projeto para a cerca do conde, usando a Laura como referência :-). vamos abrir estrada...
-
Drom, o caminho cigano Essas fotos foram feitas durante as filmagens de “Ao Relento”, longa escrito e realizado a partir d...
-
Esse é o Claudio, cigano Ferraz, alagoano, muito amigo nosso. Conhecemos ele há uns 5 anos e nesse tempo ele casou e teve dois filhos. Ate...
30 de março de 2011
Desdobramentos já!
GUI MOHALLEM, SEGUNDO LUGAR COM O ENSAIO DROM, O CAMINHO CIGANO, REALIZADO AO LONGO DAS FILMAGENS DE "AO RELENTO". Uma seleção de fotos enviada ao concurso e um destaque muito gratificante desse prêmio da Fundação Conrado Wessel.
"Emocionado. Milhões de obrigados a Julia Zakia, a superflmes e todo mundo que participou das filmagens do Ao Relento. Ao Paulo Bueno pela super força no tratamento das imagens, e às queridas Ana Silvia Forgiarini e Mariane Goldberg por quase me obrigarem a inscrever.'
Gui Mohallem.
Drom - o caminho cigano
Drom, o caminho cigano
Essas fotos foram feitas durante as filmagens de “Ao Relento”, longa escrito e realizado a partir do encontro e da convivência com uma família cigana do sertão de Alagoas. O filme está sendo dirigido por Julia Zakia e produzido pela Superfilmes.
Ao longo de anos, a cada visita.
Durante as pausas nas filmagens o olhar não descansa, atua sobretudo na espera, nos entreatos. Assim, à força desse povo, soma-se uma iconografia (re)criada pelo filme, pelas mãos de seus inúmeros artesãos.
A troca generosa (minha e de Julia), se afirma dessa vez aos olhares e paisagens ciganas, dispostas aos nossos recortes, cinema ou fotografia.
Marcadores:
ao relento,
caminho cigano,
conrado wessel,
drom,
ensaio fotográfico,
gui mohallem,
julia zakia,
superfilmes
29 de março de 2011
Imagens
Georgette Fadel como Condessa, em seu quarto, filmado nos estúdios de Paulínia |
Guilherme Ferraz como Francisco cigano, no sertão de Alagoas |
Leuda Bandeira como Baka, a avó cigana, cercada por seus "netos" ciganos. |
Atores e equipe em cena |
Homens ciganos após briga com o fazendeiro. |
Todas essas fotos são de Gui Mohallem. |
8 de março de 2011
Um lugar pra se viver
Há certas coisas que não se pode deixar perder em meio ao ritmo acelerado de um set de filmagem. O aconchego de alguns abraços e olhares fez da luta-filme um organismo vivo, autônomo e único. Todo primeiro longa metragem deve ter sua trajetória imaginada, desviada e reinventada ao longo do processo e pelas pessoas que acabam fazendo parte dele. Na verdade, todo e qualquer filme tem seu caminho, suas marcas, seus erros e surpresas. Só posso, contudo, falar desse aqui.
Quando conheci essas meninas, Ciça e Sielma, elas eram bem pequenas e já sabia que seriam elas as atrizes do filme. Escrevemos a história em função de seus olhares e compreensão do mundo, e nos adaptamos ao jogo delas para construir o nosso. Kaia e Reka, as pequenas ciganas amigas, são separadas na infância, pelo destino do filme, mas se fazem acessíveis através de sonhos, de pensamentos e de memórias que se recuperam através de relâmpagos da mente, de objetos que remetem a algo, de insuspeitas canções trazidas pelo vento.
No filme, Georgette Fadel faz Kaia adulta e Julia Zakia, Reka adulta. Olhar para as meninas (nossa infância ali tão perto de nós e ao alcance de nosso tato) ao longo do mês de filmagem no sertão de Alagoas nos dava força, como atrizes, mas também nos trazia uma responsabilidade enorme. A espontaneidade delas e de sua relação haveria de ser a base de nosso trabalho.
Entre belos planos e paisagens. Entre a fotografia e a direção de arte. Entre a produção e a equipe toda ali ralando, o melhor lugar (espaço/tempo) do set com certeza foi esse colo anjo amigo, esse carinho consolador, essa pequena cigana senhora de si que me afagou, em ocasiões como essa, durante e depois da cansativa rotina da direção, do sol duro do sertão na cabeça, afastando dúvidas ásperas que poderiam paralizar a ação e a emoção.
Hoje é terça de carnaval, já não voltaremos mais ao sertão para fazer esse filme, pois já está feito. Mas, através dessas imagens de Gui Mohallem tive acesso direto ao que de melhor aconteceu ali em Alagoas, e agradeço. Em alguns minutos voltarei ao photoshop, onde estou fazendo um caprichado livreto de marketing para recomeçarmos a captação de recursos em busca de viabilizar a edição e finalização do filme. Foi bom ver essas imagens, lembrar como vale à pena.
O sonho, a realidade e a multiplicação de bons encontros, como esses.
Se isso estiver na tela, depois do filme pronto e afetar os sentidos do espectador, então teremos cumprido boa parte de nossas metas e teremos boas chances de apresentar um bom filme.
Quando conheci essas meninas, Ciça e Sielma, elas eram bem pequenas e já sabia que seriam elas as atrizes do filme. Escrevemos a história em função de seus olhares e compreensão do mundo, e nos adaptamos ao jogo delas para construir o nosso. Kaia e Reka, as pequenas ciganas amigas, são separadas na infância, pelo destino do filme, mas se fazem acessíveis através de sonhos, de pensamentos e de memórias que se recuperam através de relâmpagos da mente, de objetos que remetem a algo, de insuspeitas canções trazidas pelo vento.
No filme, Georgette Fadel faz Kaia adulta e Julia Zakia, Reka adulta. Olhar para as meninas (nossa infância ali tão perto de nós e ao alcance de nosso tato) ao longo do mês de filmagem no sertão de Alagoas nos dava força, como atrizes, mas também nos trazia uma responsabilidade enorme. A espontaneidade delas e de sua relação haveria de ser a base de nosso trabalho.
Entre belos planos e paisagens. Entre a fotografia e a direção de arte. Entre a produção e a equipe toda ali ralando, o melhor lugar (espaço/tempo) do set com certeza foi esse colo anjo amigo, esse carinho consolador, essa pequena cigana senhora de si que me afagou, em ocasiões como essa, durante e depois da cansativa rotina da direção, do sol duro do sertão na cabeça, afastando dúvidas ásperas que poderiam paralizar a ação e a emoção.
Hoje é terça de carnaval, já não voltaremos mais ao sertão para fazer esse filme, pois já está feito. Mas, através dessas imagens de Gui Mohallem tive acesso direto ao que de melhor aconteceu ali em Alagoas, e agradeço. Em alguns minutos voltarei ao photoshop, onde estou fazendo um caprichado livreto de marketing para recomeçarmos a captação de recursos em busca de viabilizar a edição e finalização do filme. Foi bom ver essas imagens, lembrar como vale à pena.
O sonho, a realidade e a multiplicação de bons encontros, como esses.
Se isso estiver na tela, depois do filme pronto e afetar os sentidos do espectador, então teremos cumprido boa parte de nossas metas e teremos boas chances de apresentar um bom filme.
Ciça Ferraz (REKA) e Julia Zakia- Alagoas 2011 |
O melhor lugar do mundo (com Sielma Ferraz- KAIA) |
3 de março de 2011
2 de março de 2011
Link para primeiras derivações de trabalhos a partir do filme
Texto que Gui Mohallem escreveu em seu site/blog, junto com três fotos que tirou ao longo das filmagens de Ao Relento. Gui foi o fotógrafo de cena do filme (still) e além das fotos do set, propôs e fez ensaios paralelos com os atores e seus personagens. Um presente para nós! Aproveitem e conheçam o trabalho desse querido amigo e artista.
http://www.guimohallem.com/blog/2011/01/cf-g-j/
http://www.guimohallem.com/blog/2011/01/cf-g-j/
BARALHO CIGANO (14 de 36 cartas)
Assinar:
Postagens (Atom)